A cultura do sisal (agave sisalana pierre) é uma importante atividade econômica na região do sertão da Bahia, principalmente nos municípios de Santa Luz, Conceição do Coité, São Domingos, Valente, Araci e outras cidades que compõem a região sisaleira da Bahia, uma área de 21.256,50 Km² formada por 20 municípios. Mas destaca-se também no Território de Identidade do Piemonte da Diamantina, principalmente no município de Várzea Nova, que de acordo com o IBGE (2020) é o 5º maior produtor de sisal do Estado da Bahia.
O sisal é uma planta fibrosa cultivada para a produção de fibras utilizadas na fabricação de fios, cordas, tapetes, capachos, artesanato, sacos, mantas de sisal e outros produtos. Foi introduzido na Bahia, mais especificamente no município de Santaluz, localizado na região sisaleira, por volta de 1910, mas só passou a ser explorado comercialmente na década de 30. Atualmente, estima-se que cerca de 400 mil agricultores familiares cultivem o sisal em suas propriedades.
O surgimento da Cultura do Sisal varzeanovense
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